domingo, 17 de abril de 2011

Silêncio.

Ah, o silêncio...
Queria conhecer-te.
Ah, silêncio
Será possivel não ensurdecer-se de ti?

Há sempre algo que atrapalha nosso encontro
O mar
A chuva
O vento...
 Embaixo da terra hão de me atrapalhar, Sr. Silêncio?

No acalmar-se da noite sinto o teu perfume
É bom...Mas tu estás longe ainda.
Um carro passa
Uma pia pinga
Uma luz ilumina
Uma maquina datilografa
Um coração pulsa
Uma cabeça pensa...

Ah, Silêncio...
Serás tu, a paz ou o caus?
Aguardo...Um dia...Prometo nem sussurrar...
Ficarei em tua companhia.



Gabriel. P. Thiesen
Abril, 2011.




Um comentário:

  1. O silêncio, às vezes, se expressa, mas não o percebemos.
    Para aqueles que questionam sua existência, Hesse, em Demian, responde: "procurar-se a si mesmo."
    É na procura interna que ele se encontra e se expressa.
    Perceba-o!

    Grande escrito, Gabriel!

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